30/11/2009 - A América Latina em conjunto está dando sinais de recuperação e estabilização. As atividades econômicas estão sendo apoiadas com melhoramentos nos mercados financeiros e de commodities, e também com as exportações em franca recuperação. São também sustentadas por condições políticas fortalecidas durante a década passada, que beneficiaram a capacidade dos países e permitiram a implentação de respostas a tempo para combater a crise.
Entretanto, várias particularidades da região da América Latina ainda ameaçam a força da recuperação a médio prazo. Combater a pobreza e reduzir a desigualdade continuam sendo as prioridades mais importantes. Vários países seguem com a batalha de investimentos escassos, produtividade baixa, dependência de preços instáveis de commodities e remessas de migrantes desacelerando.
De acordo com o Secretário-Geral da OCDE Angel Gurría, “o ano 2010 vai ser decisivo para a América Latina. Será o ano da recuperação e as decisões tomadas durante essa fase vão formar o futuro desses países. A crise abriu uma oportunidade extraordinária de levar a diante as reformas necessárias diante dos desafios estruturais iminentes. Os governos têm que ativar os planos de recuperação para fortalecer os programas de redução de probreza, mas também enfrentar aos desafios de longo prazo nas áreas como educação, inovação, governança corporativa, infra-estrutura, energia renovável e estado de direito. A América Latina precisa de políticas com impacto a curto prazo e uma visão a longo prazo.”
O relatório Perspectivas Econômicas da América Latina 2010 desse ano enfoca o tema de migração international e remessas – o movimento de pessoas, dinheiro e idéias – que podem beneficiar a todos os países. O relatório estimula país de origem e país de destino a trabalharem juntos a fim de limitar desemprego e promover desenvolvimento.
Publicado pelo terceiro ano seguido, o relatório Perspectivas Econômicas da América Latina 2010 é dividido em três partes: primeiramente apresenta uma análise macro-econômica com as tendências na região; em seguida, apresenta as tendências migratórias e os movimentos de remessas; e por último, resumos de oito países de economias latino-americanas: Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, República Dominicana, México e Peru.
Por mais informações, favor contatar: Elodie Masson (e-mail: elodie.masson@oecd.org ; tel: +33 (0)1 45 24 82 96).
Assista ao vídeo entrevista com Jeff Dayton-Johnson, economista sênior e coordenador do anuário Perspectivas Econômicas da América Latina. |
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